No universo da educação não tem sido fácil
encontrar boas notícias. Quando surgem importa registar.
Uma parceria entre o Ministério da Educação, a
Fundação Vodafone Portugal e a Porto Editora vai permitir a divulgação e utilização da geração
mais actual do Programa EasyReader, uma ferramenta que possibilita a alunos cegos ou
com baixa visão e agora a alunos com dislexia, uma maior acessibilidade à
informação escrita.
A acessibilidade à informação escrita é
imprescindível a processos educativos bem sucedidos, pelo que a facilitação
deste acesso com ferramentas mais eficazes e mais próximas de alunos,
professores e famílias não pode deixar de ser uma boa notícia. Esperemos que a
sua generalização a quem efectivamente necessite não seja dificultada por razões
de natureza administrativa ou económica.
Esta questão é ainda mais relevante quando
sabemos que as crianças com necessidades educativas especiais, as suas
famílias, os professores e técnicos, especializados ou do ensino regular
conhecem, sobretudo sentem, um conjunto enorme de dificuldades para, no fundo,
garantir não mais do que algo básico e garantido constitucionalmente, o direito
à educação, com a qualidade adequada e, tanto quanto possível, junto das
crianças da mesma faixa etária. É assim que as comunidades estão organizadas,
não representa nada de extraordinário e muito menos um privilégio.
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