quarta-feira, 24 de outubro de 2012

SEMPRE A PROTESTAR, SEMPRE A PROTESTAR

Não acredito. Então não é que uns malandros foram protestar para as galerias da Assembleia da Républica contra a não aprovação pelos feitores do PSD e CDS do abaixamento do IVA a restauração?
Onde é que já se viu? O Parlamento, espaço que se requer tranquilo, respeitado e sereno, sem gritaria nem peixaradas de rua, virar palco de manifestações!
Essa malandragem que protesta, é certo que apenas por dois motivos, por tudo e por nada, deveria saber que protestar não resolve nada. Devemos ser resignados, calmos e aguardar serenamente e com confiança que os deputados, pessoas que estudaram muito, que são inteligentes, bondosas e preocupadas com o nosso bem-estar, decidam, sem alarido e  manifestações, o que é melhor para nós todos e para Portugal.
Vêem muita televisão, é o que é, e depois aprendem o que não devem com gregos e espanhóis, uns mal-educados que não respeitam nada nem ninguém.
Mas desta gente assim da restauração, ainda vá que não vá. Agora o que espanta mesmo é os Directores da escolas e agrupamentos protestarem com o MEC por causa dos processo de colocação de professores. Mais uma enorme injustiça. É certo que o processo de colocação foi uma enorme trapalhada, cheio de incidentes, falhas de orientação, falhas no sistema informático de suporte, informação contraditória, etc., etc. É também certo que alguns directores terão feito umas interpretações "elásticas" dos critérios que iam sendo estabelecidos e que o processo está inquinado, em alguns casos ainda não terminado e em averiguação de eventuais ilegalidades. Mas, com os diabos, também não é razão para virem logo protestar contra o Mnistério. O Professor Nuno Crato e as outras pessoas fazem o que podem e por acaso até são pessoas muito conhecedoras e geniais mas às vezes as coisas também não correm bem. É preciso ser tolerante, aprender om os erros e não desatar logo a protestar. Os senhores Directores de escola e agrupamentos são pessoas que têm de dar bons exemplos aos alunos, aos professores e aos pais, não podem também ser uns protestantes.
E ainda por cima não resolvem nada, que chatice.

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