Dada a deriva em que se
transformou o processo de colocação de professores e os milhares de
desempregados que a classe conhece,
emergem situações complexas e graves considerando vários ângulos de análise.
Está a acontecer com excessiva
frequência que lugares de docentes de educação especial sejam ocupados por
docentes que ainda que tenham mais tempo de serviço na profissão, não têm muita
experiência e, ou formação para o trabalho específico com os grupos de alunos
ou alunos com necessidades educativas especiais. Como é evidente é legítimo que
docentes não contratados e com a espera do desemprego por cima de si procurem
qualquer lugar de desempenho que lhes garanta colocação e salário. Por outro
lado, temos docentes com formação especializada e experiência na função que se
vêem preteridos com base em critérios que não consideram devidamente estas
condições.
Está assim instalada a controvérsia
de que hoje o Público faz eco e que constitui mais um exemplo de decisões e processos
que sendo de natureza administrativa não são pensados e decididos de forma a
acautelar os interesses mais importantes de todos os que estão envolvidos neste
universo, os dos miúdos com necessidades especiais e das suas famílias.
Lamentavelmente, não estranham,
estão habituados, é apenas mais um problema.
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