É pois possível afirmar que,
graças ao ímpeto reformista que este Governo tem colocado ao serviço de
Portugal e dos portugueses, estamos no caminho certo para ultrapassar as
grandes dificuldades que enfrentámos.
...
Quero também registar perante vós,
o orgulho que este Governo sente na avaliação extremamente positiva que os
nossos parceiros europeus e as instituições internacionais têm vindo a fazer
das políticas que desenvolvemos e que começam a dar os frutos que todos
desejamos.
Na verdade, depois de décadas de
incompetência política que conduziram o país ao estado que todos conhecemos, à
beira da bancarrota, só o rumo que traçámos e que cumprimos e cumpriremos, sem
vacilar, custe o que custar, nos conduzirá ao progresso que tornará possível
recuperar a confiança dos mercados, o grande objectivo a atingir.
...
Quero ainda sublinhar que, graças
ao empenho, à persistência no caminho estabelecido,
à justa e equitativa distribuição dos sacrifícios e das dificuldades,
conseguimos dar passos seguros e significativas no sentido de controlar as
nossas contas públicas. Este era um ponto de honra e uma necessidade que não
poderíamos deixar de cumprir, remediando o que outros de tão mal fizeram.
...
Eu sei, não queremos negá-lo, que
alguns dos nossos compatriotas atravessam dificuldades. Por isso, desenvolvemos
políticas e medidas de apoio que têm contribuído eficazmente para atenuar essas
dificuldades. É verdade que alguns clamam contra, estão sempre contra e sendo
os responsáveis pela situação grave do país, contestam agora, sem apresentar
qualquer alternativa, diga-se, as políticas que com coragem, rigor e qualidade,
temos vindo a prosseguir. Mas ...
...
Sr. Ministro ... Sr. Ministro,
desculpe estar a interromper o seu discurso que até é muito bonito, mas a sala
já está vazia, saiu toda a gente, preciso de a fechar, amanhã tenho que começar
o trabalho cedo e a Câmara já não paga horas extraordinárias, parece que por
causa dos cortes. Cortam tudo, os gajos.
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