quinta-feira, 26 de julho de 2012

O DISCURSO

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É pois possível afirmar que, graças ao ímpeto reformista que este Governo tem colocado ao serviço de Portugal e dos portugueses, estamos no caminho certo para ultrapassar as grandes dificuldades que enfrentámos.
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Quero também registar perante vós, o orgulho que este Governo sente na avaliação extremamente positiva que os nossos parceiros europeus e as instituições internacionais têm vindo a fazer das políticas que desenvolvemos e que começam a dar os frutos que todos desejamos.
Na verdade, depois de décadas de incompetência política que conduziram o país ao estado que todos conhecemos, à beira da bancarrota, só o rumo que traçámos e que cumprimos e cumpriremos, sem vacilar, custe o que custar, nos conduzirá ao progresso que tornará possível recuperar a confiança dos mercados, o grande objectivo a atingir.
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Quero ainda sublinhar que, graças ao empenho, à persistência  no caminho estabelecido, à justa e equitativa distribuição dos sacrifícios e das dificuldades, conseguimos dar passos seguros e significativas no sentido de controlar as nossas contas públicas. Este era um ponto de honra e uma necessidade que não poderíamos deixar de cumprir, remediando o que outros de tão mal fizeram.
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Eu sei, não queremos negá-lo, que alguns dos nossos compatriotas atravessam dificuldades. Por isso, desenvolvemos políticas e medidas de apoio que têm contribuído eficazmente para atenuar essas dificuldades. É verdade que alguns clamam contra, estão sempre contra e sendo os responsáveis pela situação grave do país, contestam agora, sem apresentar qualquer alternativa, diga-se, as políticas que com coragem, rigor e qualidade, temos vindo a prosseguir. Mas ...
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Sr. Ministro ... Sr. Ministro, desculpe estar a interromper o seu discurso que até é muito bonito, mas a sala já está vazia, saiu toda a gente, preciso de a fechar, amanhã tenho que começar o trabalho cedo e a Câmara já não paga horas extraordinárias, parece que por causa dos cortes. Cortam tudo, os gajos.

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