terça-feira, 10 de julho de 2012

A NÁUSEA EM MODO RELVAS

O Dr. Relvas afirmou hoje na Comissão de Ética (até dói escrever isto) da Assembleia da República que após a deliberação dessa coisa chamada ERC, uma vergonhosa trapalhada realizada em modo Magno, o caso da alegada pressão que teria exercido sobre o Público e uma jornalista está encerrado, não aconteceu nada.
Quanto à sem vergonhice da licenciatura a coisa continua, como dizem os mais novos, assim, do tipo, "cada cavadela, cada minhoca", ou seja, cada facto que se conhece é mais despudorado que o outro, tudo, sempre assente na excelência de um irrelevante currículo, se exceptuarmos a entrega ao aparelhismo partidário e ao surfismo social, apanhar as ondas certas, aí o Dr. Relvas justifica o título académico. De resto e juntando as patéticas justificações da Universidade para o injustificável, uma náusea.
Percebem porque me lembrei de usar nesta nota o título da conhecida obra de Sartre, não o seu conteúdo.
De facto, começa a ser difícil compreender e aceitar a nauseabunda exibição do Relvismo, uma corrente que consegue levar o despudor, a arrogância e a delinquência ética a patamares de excelência que julgávamos já terem sido ter atingido por outras correntes do pensamento e comportamento políticos mas recentes ou mais antigos.
Que mais nos estará reservado antes que a nauseabunda personagem entre em implosão ou a façam implodir. Será que o Primeiro-ministro não compreende o devastador impacto do Relvismo na já debilitada saúde da nossa democracia ou haverá razões que a razão desconhece?

2 comentários:

anónimo paz disse...

Os Relvas abundam na política Portuguesa. Já perdi a capacidade de me espantar.

De resto, caro Professor, o senhor disse tudo.

Resta-me apenas aplaudir de pé.


saudações

Unknown disse...

É mesmo como a relva: omnipresente, daninho e rasteiro.