Hoje, Passos Coelho entendeu por
bem citar Camões referindo-se aos "ventos" que nos impelem para a
frente.
Acho interessante e patriótica a
referência à Camões, sobretudo para sublinhar um optimismo que a realidade em
que milhões de portugueses estão mergulhados desmente.
Na verdade, para nos mantermos no
universo camoniano dos Lusíadas, seria talvez mis ajustado falarmos do Gigante Adamastor
que nos assombra e que dificulta a dobragem de um Cabo das Tormentas que não
parece poder tornar-se um Cabo da Boa Esperança.
Por outro lado, numa visão mais
simpática e estimulante, poderia o
Primeiro-ministro remeter-nos para uma Ilha dos Amores onde tudo seria bem mais agradável.
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