quarta-feira, 26 de setembro de 2012

E PORQUE NÃO POLÍTICOS E POLÍTICAS DE MARCA BRANCA?

A imprensa de hoje divulga um extenso trabalho da DECO sobre os preços praticados pelos diversos supermercados, envolvendo um conjunto variado de produtos que constituem os habituais cabazes de compras dos portugueses.
Nesta nota quero registar a opção crescente dos consumidores pelos produtos de marca branca que têm preços entre 28 a 40 % mais baratos que os produtos de marca, sem que a sua qualidade seja comprometida.
Face a esta constatação e com a mesma lógica, estava a pensar se  não seria desejável e uma boa opção que nos virássemos para o consumo de políticas e de políticos de marca branca.
Os políticos e as políticas das diferentes marcas, partidos, sobretudo os que apresentam maior quota de mercado têm vindo a revelar-se extraordinariamente caros e de uma qualidade desastrosa que conduziu à situação dramática que atravessamos.
É certo que as grandes marcas de política, secam o mercado e com leis proteccionistas têm conseguido impedir a produção e acesso a políticas e políticos de marca branca que coloquem em perigo a sua hegemonia no mercado.
Os mais recentes acontecimentos, em que muitos milhares de pessoas, de consumidores, se mobilizaram contra as políticas de marca que têm inundado o mercado, reagindo ao apelo de políticas e políticos de marca branca, exteriores aos produtos de marcas, os partidos, mostra que começa na verdade a existir um mercado disponível e com apetência por outros produtos.
Estes produtos sendo mais baratos e com qualidade podem a revelar-se uma opção séria a curto e médio prazo, com a vantagem acrescida de obrigarem as grandes marcas do mercado político a reverem a qualidade dos seus produtos e dos seus produtores.
A ver vamos.

Sem comentários: