Era uma vez uma terra, chamada Terra, onde as
pessoas, melhor, a maioria das pessoas não tinha uma vida fácil, antes pelo
contrário, sentiam muitas dificuldades.
Era muito frequente que entre aquelas pessoas
as conversas andassem invariavelmente à volta dos desejos de melhoria das suas
condições de vida.
Uns diziam, quem me dera ganhar mais, ao que outros acrescentavam, quero é saúde. Uns diziam que gostavam de ter trabalhos diferentes, ao que outros respondiam desejar melhor tratamento. Uns suspiravam por prémios na lotaria, outros por melhores casas. Uns desejavam férias em sítios diferentes, alguns contentavam-se apenas com ter férias. E este rol de desejos não tinha fim.
Uns diziam, quem me dera ganhar mais, ao que outros acrescentavam, quero é saúde. Uns diziam que gostavam de ter trabalhos diferentes, ao que outros respondiam desejar melhor tratamento. Uns suspiravam por prémios na lotaria, outros por melhores casas. Uns desejavam férias em sítios diferentes, alguns contentavam-se apenas com ter férias. E este rol de desejos não tinha fim.
Lá na Terra havia um jovem, muito esperto e
empreendedor que, percebendo como as pessoas se sentiam, inventou uma maneira
de lidar com essa sensação.
Começou a inventar sonhos e a vendê-los às
pessoas, conforme o que cada uma desejava. Ele percebeu que as pessas gostam de sonhos e que é possível encontrar sonhos de todas as formas e feitios à medida de toda a gente. Construiu um catálogo e
apregoava-os. As pessoas aceitaram bem os seus sonhos. Eram muito bonitos e
correspondiam tanto ao que as pessoas queriam que, quando os usavam, ficavam
espantadas, nem pareciam sonhos. Com esta arte de construir sonhos, o jovem
prosperou e ainda mais sonhos e mais convincentes aprendeu a fazer e a vender.
É já o presidente da juventude do partido maior
lá da Terra que espera vê-lo chegar, dentro de pouco tempo, à chefia do partido
e, naturalmente, do governo da Terra.
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