Uma viagem pelas primeiras páginas dos jornais.
"IRS baixa salários de 280 000 famílias", no Correio da Manhã.
"Economia portuguesa vai contrair o dobro do previsto", no I.
"88 500 postos de trabalho vão ao ar neste ano", no Jornal de Notícias.
"Documento do Banco de Portugal contraria Passos",
"Reitores estudam saída de alunos por falta de dinheiro",
"Recessão agravada abre novo buraco de 100 milhões", no Diário de Notícias.
"Recessão prevista pelo Banco de Portugal reforça ameaças ao
orçamento", no Público.
Chega, já percebi, estamos no bom caminho, estamos mais pobres, vamos
ficar mais pobres e a luz brilha intensa lá no fundo do buraco, perdão do
túnel.
O melhor mesmo é passar para outro mundo onde tudo é diferente.
"Torres seguras" (Jardel e Cardozo renovaram contrato com o
Benfica), na Bola.
"Grémio ataca Insúa", no Record.
"Aimar aceita oferta das Arábias", no O Jogo.
Assim está bem.
PS - Ainda numa viagem pela imprensa, ficamos a saber pelo DN que o famoso
relatório do FMI elaborado comprovadamente, em matéria de educação pelo menos
mas não só, em cima de dados incorrectos e com falhas primárias, teve a assessoria
competentíssima de dois Secretários de
Estado de Vítor Gaspar, Luís Morais Sarmento e Hélder Rosalino e ainda de Miguel
Morais Leitão, Secretário de Estado-adjunto do Ministro dos Negócios
Estrangeiros.
E não acontece nada. Relvices.
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