Ao que consta, a Senhora Presidente da Câmara de Palmela, em final do terceiro mandato, o que a impede de continuar em Palmela, vai reformar-se. Embora à semelhança de outras figuras, pudesse tomar-se de amores por outro município opta por se retirar. Nada de extraordinário, a reforma é um direito, ainda que seja melhor falar baixinho porque os do FMI e o Moedas andam aí.
Acontece que a Senhora Presidente tem apenas 47 primaveras o que pode levantar algumas interrogações sobre a decisão. Aliás, a colocação desta informação na imprensa é só mesmo para criar ruído.
Como é evidente e como sempre, a Senhora Presidente limita-se a cumprir a lei. Esta lei foi, naturalmente e também como sempre, pensada e estabelecida pelos artistas que dela iriam beneficiar ou pelos seus amigos. Estes artistas sabem que a sua profissão é uma profissão de desgaste rápido dado o esforço e a exigência sendo ainda que os benefícios, como se sabe, Isaltino dixit, não chegam para acautelar o futuro.
Anda pois bem a Senhora Presidente da Câmara de Palmela em reformar-se, apesar de de tanto ainda poder dar ao país, mas não se lhe pode exigir mais. Nós não temos esse direito e a senhora está no seu direito.
Se a Senhora Presidente me permitir um conselho, pode ainda ser útil num cargozinho de assessora ou adjunta na direcção de uma instituição ou entidade gerida por companheiros ou amigos que queira beneficiar da sua larga experiência na arte.
Ainda assim, cuidado com a reforma, andam atrás delas.
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