Acho que não se faz.
A diligente ASAE apreendeu numa
agência funerária de Peniche uma urna com o símbolo do meu Glorioso, o Benfica.
O clube considerou que se
trataria de um crime de usurpação de marca e apresentou queixa o que motivou a
intervenção da ASAE.
A urna terá sido encomendada pela
viúva de um devoto benfiquista.
Num tempo tão carregado de
problemas, numa vida que provavelmente não terá sido fácil, não entendo este
excesso de zelo que privará um cidadão da companhia eterna do seu bem amado
Benfica.
Esta prova de amor sobrevivente à
morte deveria merecer o respeito das autoridades e do próprio clube.
Não gostei, o sócio deveria poder
descansar em paz na companhia do símbolo do glorioso com quem, certamente, terá
partilhado muitas alegrias e, também e lamentavelmente, algumas tristezas.
Não havia necessidade.
1 comentário:
Caro Professor, vou dar-lhe a minha opinião técnica como psicólogo clínico nesta questão complexa e multifacetada.
Li atentamente a notícia do Correio da Manhã e pareceu-me que a queixa veio da empresa Servilusa, parece-me a mim que o clube é alheio a esta questão.
No entanto, já que o clube paga balúrdios aos jogadores com o dinheiro das minhas quotas, podia ter tomado a decisão magnânime de oferecer uma urna ao defunto.
Desde que tomei conhecimento que se poderá fazer brevemente o testamento vital on-line e que o Benfica tem um acordo com a Servilusa, vivo muito mais descansado.
Acho que o mais importante nesta situação é que o senhor foi deitado.
Saudações Benfiquistas
António Caroço
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