O discurso político é, por natureza, uma fonte permanente de estímulo e reflexão. Não pude deixar de me surpreender com a análise do ex-Presidente da República, Jorge Sampaio que no seu jeito de português suave considerou que não se pode reformar um estado "para inglês ver".
Acho muito bem observado, os tempos são outros, a história muda, os ventos mudam de direcção e na verdade, a reforma do estado de que alguma gente fala e reclama, talvez seja mais para "alemã" ver.
É verdade que Jorge Sampaio acrescentou algo de mais substantivo, mas creio que o que está em jogo é bem mais que uma reforma "a correr" e "para "agradar a credores", está em jogo uma outra visão do estado, da sua organização, das suas funções e do seu financiamento. É isso que deve ser discutido com seriedade e fundamento.
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