domingo, 18 de novembro de 2012

UMA PROFISSÃO IMPROVÁVEL, HOMEM-BALA

Estava o Jornal televisivo para acabar, esgotado que estava o espaço para a crise, o tornado de Silves, o eterno conflito entre Israel e os vizinhos árabes e o desporto, quando surgiu uma peça que me pediu atenção.
Tratava-se de conhecer um homem com uma profissão improvável, é homem-bala e desempenha a sua extraordinária profissão num circo, o Circo Mundial. Ao que parece, trata-se do único homem-bala português, o que não significa coisa pouca, deve dizer-se.
Anda assim de terra em terra, transportando consigo um enorme canhão que através de um dispositivo hidráulico o dispara a 200 km hora para um voo de 30 metros para cima de uma rede onde, vistosamente, aterra com um mortal pelo meio.
 O Ruben Mariani, o homem-bala, que começou pela inspiração de um americano, tinha que ser, afirma o orgulho e o risco da sua profissão, esperando um dia atingir um recorde que figure no incontornável Guiness World Records. Por mim merece e, só por existir, já devia constar.
Achei ainda muito interessante o fascínio e a perplexidade com que algumas crianças inquiridas viram a actuação do homem-bala, mostrando-se encantadas e com aquele brilho mágico nos olhos e nas falas.
É ainda assim o encantamento do circo que ainda persiste e acolhe um homem-bala, o único homem-bala português, a mais improvável das profissões.
Gostei de ver e durante uns minutos acho que aqueles miúdos fugiram do outro circo, o circo de feras em que nos movemos e que temos para lhes oferecer. Obrigado ao Ruben.

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