Era uma vez um homem que achou que poderia ter um ofício que
ninguém ele conhecesse tinha e que, portanto, seria muito bem sucedido por
falta de concorrência.
Desde miúdo que reparava como nos espectáculos de ilusionismo
e magia, com diferentes efeitos e circunstâncias, as pessoas ficavam intrigadas
como os truques, as magias e as ilusões que os profissionais faziam. Na verdade,
alguns desses feitos são mesmo espectaculares e deixam toda a gente de boca aberta
sem perceber como é que aquilo se realiza.
De tanto observar e ver como as pessoas ficavam fascinadas
por aquelas cenas, resolveu estudar, aprender, tudo o que podia e conseguiu
encontrar sobre a forma de fazer aquelas extraordinárias ilusões, truques e
magias.
Quando se sentiu preparado, montou o seu próprio espectáculo
que consistia em mostrar às pessoas como se realizavam os diferentes truques,
ilusões e magias a que assistiam nas apresentações dos mais conhecidos artistas,
ou seja fazia truques, criava ilusões e magias e em seguida explicava como se
conseguia tal efeito. Tornou-se, por assim dizer, um desilusionista.
Contrariamente ao que esperava o Homem, as pessoas reagiram
muito mal, assobiaram, contestaram e queriam que ele interrompesse o seu trabalho.
Ao fim de várias tentativas, em que aconteceu sempre esta inesperada reacção de
toda a gente, o Homem desistiu de mostrar às pessoas como se fazem os truques,
como se criam as ilusões, como se fazem as magias que as deixam intrigadíssimas
e sem explicações.
O homem percebeu finalmente como as pessoas gostam de
truques, ilusões e magias e acabou por ali mesmo o seu sonho de fazer uma
carreira política diferente.
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