domingo, 1 de dezembro de 2013

INDEPENDÊNCIA NACIONAL E SOBERANIA

Hoje é dia 1 de Dezembro. Já foi feriado, lembram-se? Assinalava a Restauração da Independência de Portugal, lá para os idos de 1640.
Como se sabe, o feriado de 1 de Dezembro também foi engolido na manhosa e equivocada ideia de que mais trabalho é o caminho em vez de melhor trabalho, o que vai ao arrepio do que se passa noutras latitudes que, curiosamente, são quem mais ordena sobre ... o que se passa connosco.
De facto, é esta a questão, lembrarmo-nos da independência nacional quando a actual realidade mostra uma soberania revista em baixa e colocada em mobilidade especial, por assim dizer, seria muito estranho, portanto, que se lixe a independência, a soberania.
Na verdade, o Governo, feitor sem mandato desta feitoria em que nos transformaram e nos transformámos, tem-se esforçado denodadamente para mostrar que os desejos dos feitores são ordens e o resultado é o que bem sabemos, sentimos. Nos últimos tempos até se ouvem, baixinho é certo, algumas críticas mas nada de contestar seriamente os entendimentos da Troika que nos empobrecem.
Como já disse, também a soberania entrou em mobilidade especial, terá algum tempo para ser requalificada e, finalmente, será despedida pois como se lembram a Senhora Merkel afirmava em Abril que os países do euro devem estar preparados para ceder soberania pois "Temos de estar preparados para aceitar que a Europa tem a palavra final em certas áreas". Com certeza Chefe, disponha.
Miguel Beleza tem razão quando afirmou há tempos que a soberania é uma treta. Também é verdade que a feitoria é uma tragédia.
E a gente aguenta?
Fernando Ulrich deve continuar a entender que sim.
E nós?
Até quando?

1 comentário:

não sei quem sou... disse...

Soberania ?! O que é isso para Portugal?! Falta seia meses para a recuperar-mos ?! Mentiras...Mentiras...Mentiras...

A senhora Merkel queria dizer referindo-se a Portugal: "Têm que estar preparados para aceitar que a Alemanha tem a palavra final em todas as áreas"

Não temos homens como políticos, temos minhocas que nos governam.

Até quando, pergunta o senhor Professor José Morgado. Tenho receio que não seja contemporâneo da mudança pois a bastilha do grande capital tem muitos e fiéis lacaios a defende-la, começando por Passos Coelho e seu exército governativo.


VIVA!