quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

PROFESSORES À PROVA


Sem estranheza, a luta por um sonho e por uma carreira, continuar a ser professor, faz com que uns milhares de docentes, 13 550, segundo as contas do Ministério da Examinação, se inscrevessem para serem enxovalhados com uma Prova Sinistra, cujos objectivos, modelo e conteúdos que ultrapassa o limite do tolerável em matéria incompetência e falta de seriedade política.
Como sempre tenho dito quando me refiro a este episódio, o grau zero da política educativa no últimos tempos, não sou parte interessada neste processo, correndo, portanto, o risco de perorar sobre o que não me envolve, mas, sinto-me embaraçado com a situação humilhante pela qual estes 13 500 professores irão, (irão mesmo?) passar no próximo dia 18, mas muito mais embaraçado ficarei se a Sinistra Prova se realizar com Professores a vigiar Professores que estarão a submeter-se a uma Prova que é uma enorme afronta a Todos os Professores, também aos que vigiam e "avaliam".
Como ontem dizia, se a Prova acontecer o mundo da profissionalidade dos Professores, de que fala António Nóvoa, sofre um profundo sobressalto, irreparável.
Esta sinistra Prova não é um problema dos Professores contratados, dos descartáveis, é, sobretudo, um problema dos Professores, de Todos os Professores  e quero acreditar que assim deverá ser considerada.
Será que é inevitável?

Sem comentários: