Sem estranheza, a luta por um sonho e por uma
carreira, continuar a ser professor, faz com que uns milhares de docentes, 13
550, segundo as contas do Ministério da Examinação, se inscrevessem para serem
enxovalhados com uma Prova Sinistra, cujos objectivos, modelo e conteúdos que
ultrapassa o limite do tolerável em matéria incompetência e falta de seriedade política.
Como sempre tenho dito quando me refiro a este
episódio, o grau zero da política educativa no últimos tempos, não sou parte
interessada neste processo, correndo, portanto, o risco de perorar sobre o que
não me envolve, mas, sinto-me embaraçado com a situação humilhante pela qual
estes 13 500 professores irão, (irão mesmo?) passar no próximo dia 18, mas
muito mais embaraçado ficarei se a Sinistra Prova se realizar com Professores a
vigiar Professores que estarão a submeter-se a uma Prova que é uma
enorme afronta a Todos os Professores, também aos que vigiam e "avaliam".
Como ontem dizia, se a Prova acontecer o mundo da
profissionalidade dos Professores, de que fala António Nóvoa, sofre um profundo
sobressalto, irreparável.
Esta sinistra Prova não é um problema dos
Professores contratados, dos descartáveis, é, sobretudo, um problema dos
Professores, de Todos os Professores e quero acreditar que assim deverá ser considerada.
Será que é inevitável?
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