Ao que se soube hoje, o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto bem como o do Funchal deram provimento à providência cautelar interposta pela Fenprof relativa à realização da sinistra Prova dita de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades para professores.
A decisão destes Tribunais, de sentido contrário à de outros Tribunais, suspende a eficácia do Despacho que cria a sinistra Prova e inibe a realização de actos com ela relacionados.
Surge assim mais um capítulo desta narrativa. A sinistra Prova, uma coisa assombrada e negra, continua a pairar por aí.
Enquanto se aguarda a marcação por parte do MEC de nova data, dado que na estreia da Prova a normalidade foi tanta que boa parte dos docentes não a realizou e os incidentes e ilegalidades foram mais que muitos, surge esta decisão judicial.
Uma vez que a racionalidade já desapareceu há muito desta saga, resta saber como vai o MEC reagir à decisão desfavorável dos Tribunais do Porto e do Funchal.
Não tenho grandes dúvidas que sendo a humildade e a capacidade para reconhecer um erro dimensões ausentes na postura do Ministro da Examinação, o caminho será certamente a obstinada persistência na defesa do indefensável e na montagem de uma das páginas mais negras que o mundo da educação em Portugal conheceu nas últimas décadas e, verdade seja dita, muitas foram sendo escritas.
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