quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

MORRA A SINISTRA PROVA, MORRA! PIM!


Primeiro assistimos à insustentável leveza da cambalhota da FNE face à realização da sinistra Prova, transformado um objecto insultuoso, incompetente no modelo, conteúdo e objectivos em algo de aceitável para gente com menos de cinco anos de serviço como se o que estivesse em causa fossem os destinatários e não o modelo, os contéudos, os objectivos, os processos e as circunstâncias da Prova.
Agora, João Dias da Silva, justificando-se com a ideia estafada de que temos que sacrificar alguns para salvar alguns outros, vem dizer que nada disto acaba por ser importante, a Prova "apenas" se irá aplicar menos de 400 professores o que é uma insignificância, já se vê.
Manifestamente, os jogos políticos não deixam que João Dias Silva entenda e assuma o óbvio. Aplicar este modelo de prova para os objectivos enunciados, avaliação de Capacidades e Conhecimentos para o exercício da função professor, nem que fosse a um só candidato, só a um repito, com ou sem experiência, seria um procedimento insultuoso de tanta incompetência e manhosice.
A Sinistra Prova, reafirmo, é má, porque é má nos objectivos, modelo, conteúdos, processos e circunstâncias. Nada muda nesta situação pelo facto de se aplicar a menos professores ou a mais professores. A avaliação de conhecimentos e capacidades para um professor exercer a sua função só são avaliadas se incluirem com algum espaço temporal o desempenho em sala de aula, em exercício. Aliás, o primeiro ano de prática ser um ano de avaliação e constituir base de acesso à carreira nem sequer e inédito no nosso sistema e é pratica comum em muitos sistemas educativos.
Manifestamente, morra a Sinistra Prova, Morra a Prova! Pim!

PS - A narrativa, como agora se diz, prossegue agora com a patética discussão sobre a adequação jurídica do "acordo" entre o MEC e a FNE mostrando, mais uma vez, a ligeireza e deriva de actuação dos iluminados do Ministério da Examinação.

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