sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

AS CONTAS ERRADAS

O Tribunal de Contas produziu uma avaliação extremamente negativa do Plano de Redução dos Serviços do Estado elaborado pelo Governo.
Sinteticamente, as previsões revelaram-se desadequadas, os dados empolados e o impacto será residual.
Estando ainda por discutir o Guião de Reforma do Estado do Dr. Portas, percebe-se com relativa clareza que o Governo não estará verdadeiramente empenhado na redução dos serviços do Estado, como, aliás, nenhum Governo esteve.
Na verdade, a referência constante à Reforma do Estado deve interpretar-se como cortes nos apoios e serviçoes do Estado, não na redução dos serviços do Estado.
Como é evidente, estes serviços são imprescindíveis aos sucessivos Governos, são as estruturas de acolhimento dos alpinistas sociais que, fundamentalmente, através das jotas e dos aparelhos partidários, vão garantindo as vitórias eleitorais e que, naturalmente, terão como recompensa um "lugarzinho" na administração pública.
Não vale a pena insistir na retórica da redução das gorduras do estado, na práticaisto apenas quer dizer o emgrecimento dos rendimentos da esmagadora maioria dos portugueses.


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