Está tudo dito
sobre a sinistra Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades para os
professores que está a acontecer nesta altura.
Não é necessário conhecimento
muito sofisticado na área da Avaliação ou da Formação de Professores para
entender que a sinistra Prova não avalia de forma alguma os conteúdos e
competências exigidas para a função professor, razão pela qual este modelo não
existe em qualquer país sério aplicado a professores já em função e raramente aplicado a professores que querem iniciar a carreira.
Podemos discorrer
de forma empenhada sobre outras alternativas de avaliação para
candidatos à entrada na profissão ou de avaliação de professores já
em função mas sabemos todos que só a prática em sala de aula permite aferir das
qualificações, vocação ou conhecimentos dos professores, no início ou durante a
carreira. Ponto.
Nada do que Crato
afirma tem, a mínima relação com a Prova que, Crato sabe-o perfeitamente, não
pretende avaliar competências e capacidades de professores, os objectivos do Ministro
fazem parte de outra agenda. Este modelo de Prova destinado a
avaliar Capacidades e Conhecimentos é algo de delirante, não
merece, deste ponto de vista, muitos comentários, é demasiado mau o que
temos para reflectir.
É evidente que
por mais que Nuno Crato afirme, com a maior das hipcrisias, que a Prova “dignifica” os professores”, permite
“selecionar” os melhores, a realização desta Prova com o modelo, com os
conteúdos, objectivos e circunstância em que acontece é uma página negra, muito
negra, da política educativa das últimas décadas.
As notícias que
chegam das escolas e das reacções dos professores não podem deixar de causar
uma profunda indignação e embaraço, é mau demais.
A Educação está
de luto.
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