terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A SINISTRA PROVA NÃO PODE ACONTECER

O MEC tem em andamento o processo de realização da Sinistra Prova. Usando os expedientes do costume, alguns de duvidosa legalidade, reforça a hierarquia e a pressão sobre directores e professores com o objectivo de vir a conseguir mostrar que tudo correu com "normalidade", que o "direito à greve existe", que os professores saíram "dignificados" (terminologia estranha quando enunciada por Nuno Crato), blá, lá, blá, ... mas a Sinistra Prova cumpriu-se.
Esta Sinistra  Prova, pode juntar-se à defunta criação da figura do professor Titular e dos Outros e à definição de Quotas  na avaliação, "és excelente mas já não cabes" como exemplos maiores e recentes de atentados à dignidade profissional dos docentes e de um perverso processo de divisão que facilite a gestão da agenda política da tutela.
Como já disse, não sou parte interessada neste processo, correndo o risco de perorar sobre o que não me envolve, mas é minha convicção que se esta sinistra Prova com o modelo, objectivos e circunstâncias que a envolvem, for por diante e existirem professores que a aceitem "vigiar" e avaliar outros professores, o mundo da profissionalidade de que fala António Nóvoa sofre um profundo sobressalto, irreparável.
Será que é inevitável?

Sem comentários: