Por uma vez, o Ano Novo poderia ser mesmo Novo. Por exemplo.
Poderia ser Novo no respeito efectivo pela dignidade, pelos direitos básicos das pessoas e no combate às desigualdades e à exclusão e pobreza.
Poderia ser Novo na gestão da coisa pública com transparência, justiça e ao serviço das pessoas.
Poderia ser Novo na definição de políticas dirigidas às pessoas e não ao sabor dos endeusados mercados e da agenda da partidocracia.
Poderia ser Novo no recentrar das grandes questões da educação na qualidade dos processos educativos e no sucesso do trabalho de alunos e professores.
Poderia ser Novo no combate ao desperdício e à iniquidade de mordomias insustentáveis.
Poderia ser Novo nos discursos e padrões éticos das lideranças políticas, económicas e sociais.
Poderia ser mesmo Novo, estão a ver?
De repente, lembrei-me do Zé, um jovem com uma deficiência motora significativa com quem me cruzei há anos, que quando falava dos seus desejos de futuro terminava sempre da mesma maneira, “sonhar não custa nada, viver é que custa”.
Que o Ano Novo vos (nos) seja leve.
4 comentários:
Feliz 2014, com uma visão políticas esclarecida e neutra.
Para si também Pedro
A neutralidade é uma utopia humana.
Senhor Professor José Morgado
Desejo-lhe um ano 2014 repleto de objectivos alcançados.
VIVA!
Obrigado a não sabe quem é
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