Ao que parece, informação da FNE, Nuno Crato, o
Ministro da Examinação aceitou que os professores com cinco ou mais anos de
serviço fiquem dispensados de ser insultados com a participação na Sinistra
Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades. Tal terá acontecido, segundo
o responsável da FNE, porque "A pressão dos sindicatos, dos professores,
da própria opinião pública tornou a situação insustentável para o ministério,
que aceitou as condições da UGT" que decidiu suspender todas as formas de
luta incluindo a greve marcada para o
dia da Sinistra Prova, dia 18.
Creio que se trata de um enorme equívoco, o Ministro Nuno Crato não
"cedeu" à pressão dos sindicatos e da opinião pública, aliás, cedeu,
NADA, o Ministro Nuno Crato mantém a insustentável e sinistra Prova com um
modelo, conteúdos e objectivos insultuosos e incompetentes. Não compreendo como João
Dias da Silva acha que Crato cedeu.
Não, a FNE é que cedeu e cedeu muito, aceita o inaceitável, o Ministro da
Examinação limitou-se a mobilizar uma manha política, aliás, pouco sofisticada
mais conhecida pelo rebuçado em modo "dividir para reinar" que
caracteriza boa parte da "arte" política.
Esta decisão não muda uma vírgula à situação instalada, a realização
desta prova, nestas circunstâncias, com este modelo, conteúdo e objectivos é um
dos mais negros episódios da política educativa mais recente que começou, é bom
lembrar, com a definição em 2007 da existência legal da Prova de Acesso e
que Crato agora recuperou da pior das maneiras.
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