"Os políticos da Madeira, nomeadamente governantes e deputados regionais, vão continuar a acumular a pensão de reforma com a remuneração do exercício do cargo.", no Público.
Assim, contrariamente ao que se passa no Continente e nos
Açores, os actuais Governantes e deputados da Madeira continuarão a acumular as
miseráveis reformas com os não menos miseráveis vencimentos.
No presente contexto de cortes em pensões e noutros
rendimentos que submergem as famílias portuguesas, não se pode assistir a tamanho
despudor e falta de sentido ético e solidariedade sem um sobressalto de
indignação, mas sem a perplexidade da surpresa. Lamentavelmente já não nos
surpreendem.
É certo que os amigos são para as ocasiões, mas não pode valer
tudo.
Quem aprova medidas desta natureza, eticamente delinquente,
vem também subscrever políticas que acarretam mais sacrifícios às famílias,
cortes em pensões e vencimentos já baixos, uma carga brutal de impostos e o aumento
da pobreza, como hoje foi noticiado.
Numa estranha forma de distorção intencional e desavergonhada
da realidade, ainda nos insultam quando referem equidade e justiça na
repartição das dificuldades e sacrifícios.
Esta gente bateu no fundo.
Sem comentários:
Enviar um comentário