A lida profissional levou-me ontem para Cuba no Meu Alentejo para participar e assistir a um encontro da comunidade envolvida na Escola Básica Integrada Fialho de Almeida.
No encontro particiava e assistia muita gente miúda e gente crescida.
Num dos momentos tivemos a actuação do Grupo de Danças Sevilhanas da Escola, com um grupo de miúdas cujo empenho e pose no trabalho honravam a Andaluzia aqui nossa vizinha.
Alguém ao meu lado me disse que uma Menina do grupo é cega, eu ainda não tinha reparado, sendo uma das melhores alunas da escola. A mesma Menina participou ainda noutros momentos do encontro.
Cansado que estou de assistir a encontros em que, em nome da Inclusão, no meio das actividades, aparece a "actuação" de um grupo de miúdos ou graúdos só constituído por gente "especial", a cuja actuação assiste a população "normal", fiquei contente com a presença da Menina cega num grupo de meninas da sua idade a fazer com elas e como elas o que gosta, dançar sevilhanas.
E assim, num tempo de exclusão, se pode escrever INCLUSÃO.
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