Era uma vez um miúdo chamado Problema. Desde pequeno que as pessoas ao olharem para ele viam um Problema. Logo no jardim-de-infância o Problema não teve uma vida muito fácil, sempre que estava em alguma brincadeira ou actividade e qualquer coisa não corria bem, a responsabilidade era, claro, do Problema.
Na escola, apesar de ser um miúdo esperto acontecia, por vezes e de forma natural, que não era muito bem sucedido, situação que se explicava, inevitavelmente, por ele ser, isso mesmo, um Problema.
Até os pais se foram habituando a olhar assim para o Problema.
Quando passou para a escola dos miúdos maiores, era já um Problema crescido. Os professores, alguns deles, não tinham grande expectativa sobre o sucesso do Problema, como sabem, a escola nem sempre lida bem com os Problemas. No entanto, o Problema ia vivendo, começava a pensar em si e nos embaraços que a vida de Problema lhe colocava.
Foi crescendo, estudando e pensando no que sentia e no que podia fazer.
Um dia, acabou por perceber, estudou a sério, sobretudo matemática e resolveu-se, passou a Problema Resolvido.
...
Mas há Problemas que não se resolvem.
Na escola, apesar de ser um miúdo esperto acontecia, por vezes e de forma natural, que não era muito bem sucedido, situação que se explicava, inevitavelmente, por ele ser, isso mesmo, um Problema.
Até os pais se foram habituando a olhar assim para o Problema.
Quando passou para a escola dos miúdos maiores, era já um Problema crescido. Os professores, alguns deles, não tinham grande expectativa sobre o sucesso do Problema, como sabem, a escola nem sempre lida bem com os Problemas. No entanto, o Problema ia vivendo, começava a pensar em si e nos embaraços que a vida de Problema lhe colocava.
Foi crescendo, estudando e pensando no que sentia e no que podia fazer.
Um dia, acabou por perceber, estudou a sério, sobretudo matemática e resolveu-se, passou a Problema Resolvido.
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Mas há Problemas que não se resolvem.
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