"Viegas autorizou Pais do Amaral a exportar quadro protegido", no Público. Em síntese, o Secretário de Estado da Cultura anulou em 2012 as protecções legais que impediam a saída de Portugal de uma importante pintura renascentista. A obra terá uma oferta que a valoriza em três milhões de euros.
Uma notícia no mínimo estimulante. Numa época crispada, tensa, em que são múltiplos os apelos a entendimentos, a consensos, ao apoio do estado à iniciativa privada e às exportações é bom verificar que o Secretário de Estado, Francisco José Viegas. tenha justamente assumido esse entendimento e cooperou com o empresário Pais do Amaral na exportação de bens.
O povo costuma afirmar, "os amigos são para as ocasiões" e é bom saber que se pode contar eles. É bonito.
1 comentário:
O povo por enquanto ainda tem os dedos para chupar.
Os ricos têm os dedos e os anéis. Se a venda dos anéis dos ricos dão origem a impostos nas mais valias não vislumbro mal absolutamente nenhum na alienação e saída do País de obras de arte.
Defesa do património de arte?!
Poie é, mas o povo está mais preocupado em ter pão para dar aos seus filhos e menos preocupado em defender arte valiosa que os ricos têm
encafuada nas suas residências de luxo, para alimentar vaidade própria e gáudio das suas visitas.
Se eu fosse o Viegas faria exactamente da mesma forma, mesmo correndo o risco de dizerem "os amigos são para as ocasiões".
VIVA!
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