Desde logo, porque, mais uma vez, a exposição das "teorias" do ministro sobre desenvolvimento das crianças e jovens, educação, aprendizagem e didáctica mostra como são um monumento de ignorância e arrogância, a arrogância dos ignorantes, ou seja, apresenta como ciência um conjunto de convicções demagógicas que mascaram uma agenda ideológica clara, elitista, competitiva no sentido "darwinista", os mais fortes é que sobrevivem os outros ... fábrica com eles e financiados pelos empregadores, o sistema educativo é para os bons e se for privatizado ainda ficará melhor.
Com a maior das ligeirezas, desfaz décadas de investigação, estou a falar de investigação validada e escrutinada, não me refiro a "achismos" demagógicos como os seus, desfaz os conteúdos e as orientações de inúmeros relatórios de estruturas, como OCDE e UNESCO, só para citar duas irrelevantes organizações, certamente, vendidas ao "eduquês", o "mantra" de Nuno Crato.
É também verdade que é um discurso perigoso e que evidentemente seduz alguns, as referências a rigor, exigência, saber, etc. vendem bem, mas ... são nada quando no fim da linha sabemos que para muitos dos miúdos este discurso não terá tradução prática, vão ser atropelados e excluídos.
O Ministro Nuno Crato podia não ser competente, muitos de nós não o somos, mas podia, pelo menos, gostar dos miúdos e preocupar-se com eles, todos.
Se tal acontecesse ... não faria tão mal aos miúdos.
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