quinta-feira, 20 de junho de 2013

SALÁRIOS E DEMOCRACIA A SAQUE

"O Ministério da Educação e Ciência deu orientações às escolas para que contabilizem um dia de greve – com o respectivo corte de remuneração – se o docente apenas tiver como serviço atribuído a reunião de avaliação a que não compareça." no Público. Não sendo jurista, parece-me claramente uma manhosice sem sentido, uma vez que, creio, legalmente o horário dos professores é de 35 horas, por enquanto, e não tem que ser obrigatoriamente totalmente cumprido na escola.
Trata-se obviamente de uma coincidência, mas o Dr. Alberto João defendia hoje que "que é insustentável o direito à greve" defendendo a proibição da realização de greves nos sectores das forças armadas, forças de segurança, saúde, justiça e transportes.
Se bem se recordam, o Primeiro-ministro referiu há dias que iria desencadear a alteração na definição dos serviços mínimos no âmbito da realização de greves, pois como o Colégio Arbitral não decidiu conforme o Governo queria no processo de greve dos professores, obviamente, muda-se a lei.
Creio que nem Manuela Ferreira Leite quando se referiu a uma suspensão temporária da democracia, pensaria neste rumo.
Como no resto ... estamos no bom caminho.

2 comentários:

não sei quem sou... disse...

Como eu escrevi no comentário ao POST anterior, ela, a ditadura, vem de mansinho. Até a podem baptizar de DEMOCRACY SMART.


VIVA!

não sei quem sou... disse...

Ou SMART DEMOCRACY.. O meu Inglês e não só, é deplorável.


VIVA!