O sector da educação será depois do da segurança
social o que maior corte de financiamento sofrerá até 2015,
756 e 819 milhões, respectivamente.
Nada de estranho, a PEC – Política Educativa em
Curso continuará a ser um exercício contabilístico, ou seja, as mudanças parecem
ter como princípio fundador a contabilidade e não a qualidade do trabalho de
alunos e professores. Na verdade, temos tido menos escolas, menos professores,
menos apoios escolares e sociais aos miúdos e famílias, menos pessoal técnico e
auxiliar, menos direcções, menos qualquer coisa que dê para poupar dinheiro,
menos qualidade na escola pública. Portanto, retirar mais 756 milhões de euros não
se estranha. Mas dói.
Dói porque de há muito que se sabe que o
investimento em educação é reconhecidamente o que mais retorno traz a um país,
é o caminho mais sólido para construir o futuro.
Este caminho é uma escolha, é uma política, uma
má escolha, para uma má política. Podia ser outra. E devia.
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