“Casal do Porto
inventa filho para conseguir uma casa maior”, no Público, onde se lê ainda, “Menino
teria sete anos se tivesse realmente nascido. "Pais" falsificaram
documentos para conseguir uma habitação social maior e benefícios fiscais”.
A situação foi agora descoberta quando se procurou localizar
a criança por indicação do Tribunal de Família e Menores do Porto.
O empreendedorismo e criatividade das pessoas é, felizmente,
algo de inesgotável. É certo que nem sempre canalizados na direcção mais
interessante mas, como se costuma dizer, não se pode agradar a todos.
Na verdade, conheço crianças que “inventam” pais, porque não
têm e precisam ou porque têm e não gostam. Creio que é menos frequente “inventar”
filhos nas circunstâncias que agora foram divulgadas.
Mas numa terra onde o “esquema” é uma instituição e uma
cultura, variando apenas a escala em que é utilizado, este casal de “pilha-galinhas”
teve azar e correu mal, perdeu uma fonte de rendimento virtual.
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