O Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, considerou nesta terça-feira que ainda "nada é verdade" sobre a forma como vai ser aplicada a mobilidade especial a professores, porque "as negociações estão no início".
Na verdade e em termos formais, sem decisões fechadas nada é verdade.
Por outro lado, é de relembrar a deriva e as cambalhotas patéticas que os discursos e posições do MEC têm evidenciado, esquecendo afirmações e ideias apresentadas para com a maior das ligeirezas mudar de discurso e de opinão, as promessas que se fazem e são esquecidas, o que se diz e o que se faz, etc. A título de exemplo, veja-se as sucessivas falhas de memória nos discursos da equipa do MEC produzidos desde há um ano sobre a colocação dos professores, a passagem à situação de mobilidade especial, as necessidades de professores ou ainda a trapalhada entre a informação vinda das escolas e a informação "martelada" pelo Ministério sobre as necessidades e gestão de vagas, etc.
Como o povo costuma dizer, "gato escaldado, de água fria tem medo".
Não é ser pessimista as creio que "água" vai ser mesmo quente e queimar alguns milhares de professores que serão descartáveis.
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