Escrevi no dia 8 de Abril.
"O reforço dos técnicos e dos recursos à disposição das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens é um imperativo de há muito.
As situações de risco, abuso e negligência estão a aumentar e muitos técnicos lidam com um número excessivo de casos que inviabilizam qualquer tentativa de apoiar de forma adequada as famílias, crianças e jovens envolvidos.
Aliás, é demasiado frequente ouvir algo como "a família estava referenciada" ou, noutra versão "a criança estava sinalizada" quando acontece algo de mais grave a alguma criança. No entanto, a ausência de recursos impediu que se passasse em tempo útil da "sinalização" à intervenção adequada."
A Bia, dois anos de idade, morreu vítima de maus tratos e o Marco, irmão de quatro anos continua internado.
A situação desta família estava "sinalizada" há meses.
Até quando permitiremos esta vergonha que nos acusa? A quem imputar responsabilidades para além, evidentemente, do agressor ou agressores?
A Bia, dois anos de idade, morreu vítima de maus tratos e o Marco, irmão de quatro anos continua internado.
A situação desta família estava "sinalizada" há meses.
Até quando permitiremos esta vergonha que nos acusa? A quem imputar responsabilidades para além, evidentemente, do agressor ou agressores?
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