terça-feira, 28 de abril de 2015

MAS AS CRIANÇAS SENHORES ...

Apesar da dramática banalização de situações de violência e maus tratos envolvendo crianças continuam a surgir situações com contornos verdadeiramente arrepiantes.
A lei portuguesa permite o aborto em caso de violação até às 16 semanas de gravidez, até às 24 se existir a forte probabilidade de que o bebé possa sofre de graves e incuráveis problemas e sem limite quando estiver em causa uma grave e irreversível lesão física ou psíquica da mãe.
Neste caso e devido à idade da menina precisa ainda da autorização da mãe, uma pessoa a quem a filha já tinha sido retirada e que, eventualmente, pode até ter tido conhecimento dos abusos sem que actuasse e agora será chamada a decidir a não ser que seja impedida por decisão de um tribunal.
A criança é descrita como uma crianças frágil, introvertida e vulnerável.
Como estará ela viver todo este drama, como se decidirá?
Será decidido pelos especialistas de diferentes especialidades médicas que a menina não virá a sofrer de grave lesão físico ou psíquica e verá nascer um filho nascido de uma crime a psiquiatria e para o qual não estará evidentemente preparada.
Que futuro o do bebé que poderá nascer? Uma instituição? Uma família? Qual família?
Como se gere nesta situação o "superior interesse da criança"?
Porque tem esta miúda de sofrer tamanha pena?
Que decidiria cada um de nós?
Continuamos a ser suficientemente capazes de proteger as crianças?

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