quinta-feira, 9 de abril de 2015

PELA NOSSA SAÚDE. Algumas ideias para Paulo Macedo

O Ministério da Saúde volta à carga com a intenção de alargar de 1900 para um número até 2500 as listas de utentes dos médicos de família que trabalham em zonas com grandes carências de profissionais.

Para minimizar a situação de mais um milhão de portugueses aem médico de família o Ministério da Saúde propõe acrescentar mais 600 utentes a cada clínico, passando de 900 para 2 500 o número de doentes por profissional.
Aqui fica um pequeno e desinteressado contributo para acabar definitivamente com esta iniquidade que leva a que todos os dias milhares de pessoas sem médico de família se dirijam de madrugada às unidades de saúde com a esperança, muitas vezes gorada, de conseguir uma consulta.
Ter 2500 doentes para cada médico de família parece-me um luxo para países ricos e de gente piegas que passam o temo a queixar-se. Assim. sugiro que sejam pelo menos 5 000 utentes por médico.
Julgo também que se deveria avançar com a limitação do tempo gasto por consulta e penso que o limite de 5 minutos é mais do que suficiente. Como sabem muitas das pessoas que recorrem ao SNS usam as salas de espera e os gabinetes de consulta como ATL, para convívio, pelo que importa acabar com este desperdício, convivam na rua que é mais saudável e não empatem os serviços de saúde, 5 minutos por consulta está muito bem. Para quem é ...
Uma outra medida que me parece interessante. Dado o baixo custo que um acordo de larga escala ainda mais baixaria, o Governo poderia acordar com as farmácias a distribuição gratuita de analgésicos. Com o nosso velho hábito da automedicação, ao mínimo desconforto teríamos analgésico de borla o que evitaria, evidentmente, ir bater à porta da unidade de saúde e empatar consultas.
Para evitar abusos, para além de aumentar as taxas moderadoreas e acabar com as isenções, deveria ser estabelecido que cada utente não poderia ter mais do que uma consulta por ano. Por cada consulta duplicaria a taxa moderadora que passaria, efectivamente, a moderadora.
Mais haveria certamente a fazer mas julgo que este conjunto de medidas seriam bastante eficazes.
Não precisa de agradecer Senhor Ministro da Saúde, foi de boa vontade.

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