Não é muito habitual fazê-lo mas gostava de deixar um apelo a quem por aqui passar.
Nos últimos dias algumas pessoas me referiram a existência de orientações em alguns agrupamentos para que as educadoras e educadores de infância usem dados quantitativos na avaliação das crianças sob sua responsabilidade ou para que transformem dados de avaliações qualitativas em dados quantitativos.
Queria saber se alguém pode confirmar-me esta informação.
A resposta pode vir através da caixa de comentários, através do mail indicado no blogue ou mensagem no FB.
Estou verdadeiramente interessado em saber se se confirma esta situação.
Obrigado.
10 comentários:
sim, confirmo. com check list de metas e sub metas para todas as áreas e conteúdo e para as 3 idades. alguns casos com menções qualitativas, outros casos com um tipo de código quantitativo que permite, depois, a sua análise estatistica e apresentação de resultados iguais aos outros níveis de ensino.
Obrigado Ana, amanhã ou depois vou voltar a este assunto aqui no Atenta Inquietude
também confirmo... com percentagens e tudo.
Caro professor José Morgado,
De facto, a diversidade de "modelos" de avaliação na Educação Pre-Escolar, decorrente quer das incoe rentes e inconcebíveis "orientações" legais, mas também das diversas interpretações que muitos agrupamentos fazem dessas mesmas "orientações" têm provocado um sem fim de "anormalidades" que vão desde as "quantificaçôes" de resultados à existência de grelhas de avaliação e "fichas de observação" que, em alguns casos chegam a ter 150 "critérios avaliaveis".
Porque é uma situação que tem preocupado os profissionais de educação de infância, têm "nascido" alguns movimentos que pretendem, acima de tudo, tentar fazer um levantamento profundo da situação e, posteriormente, promover uma reflexão (e acção) séria no sentido de evitar maiores dislates do que os que têm acontecido a este nível.
Um dos grupos no facebook ("Refletir para trocar" - https://www.facebook.com/groups/refletirparatrocar) de que sou co-responsável iniciou, há cerca de um mês um questionário on-line que tenta, de alguma forma, caracterizar esta mesma situação, designadamente tentando "perceber" as diferenças.
estaremos disponíveis, para se assim o entender, disponibilizar algumas das informações que já possuímos, bem como assegurar-lhe o contacto, se assim o entender, com profissionais que desenvolvam esse tipo de "avaliações.
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Santos
henriquehsantos@gmail.com
Caro professor José Morgado,
De facto, a diversidade de "modelos" de avaliação na Educação Pre-Escolar, decorrente quer das incoe rentes e inconcebíveis "orientações" legais, mas também das diversas interpretações que muitos agrupamentos fazem dessas mesmas "orientações" têm provocado um sem fim de "anormalidades" que vão desde as "quantificaçôes" de resultados à existência de grelhas de avaliação e "fichas de observação" que, em alguns casos chegam a ter 150 "critérios avaliaveis".
Porque é uma situação que tem preocupado os profissionais de educação de infância, têm "nascido" alguns movimentos que pretendem, acima de tudo, tentar fazer um levantamento profundo da situação e, posteriormente, promover uma reflexão (e acção) séria no sentido de evitar maiores dislates do que os que têm acontecido a este nível.
Um dos grupos no facebook ("Refletir para trocar" - https://www.facebook.com/groups/refletirparatrocar) de que sou co-responsável iniciou, há cerca de um mês um questionário on-line que tenta, de alguma forma, caracterizar esta mesma situação, designadamente tentando "perceber" as diferenças.
estaremos disponíveis, para se assim o entender, disponibilizar algumas das informações que já possuímos, bem como assegurar-lhe o contacto, se assim o entender, com profissionais que desenvolvam esse tipo de "avaliações.
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Santos
henriquehsantos@gmail.com
Confirmo. E o meu horário já está dividido por horas( p.e segunda das 9:00 às 9:30 matemática e assim sucessivamente para todos os domínios) e com coajuvacoes.As metas foram divididas pelos 3,4 e 5 anos. Uma aberração e o completo desconhecimento do que é a educação de infância.
Acho que sim, pelo que dizem, ainda que no meu agrupamento isso não aconteça. E espero que assim se mantenha...mas a tentação é grande, parece que os dados quantitativos são coisa mais séria e "mais igual" aos dos outros ciclos... e há quem queira que tudo se formate e tudo caiba numa folha excel...estamos aqui estamos a chumbar meninos...
Confirma-se. E passa por todos os setores: público, privado e IPSS.
Também confirmo.
O cenário é bem pior do que imaginava.
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