domingo, 12 de abril de 2015

HISTÓRIAS DO ALENTEJO

Hoje de manhã na ida à vila aqui no Alentejo para a compra do jornal estive uns minutos nas lérias com um Homem já com mais uns bons anos de estrada do que eu.
A conversa, sem estranheza, encaminhou-se para os tempos difíceis que atravessamos. O Velho, sublinhando a sua irrevogável, esta sim, condição de militante do PCP questionava que tendo passado tão mal antes do 25 de Abril e lutado tanto para que as coisas mudassem, sentia que afinal, continuávamos mal embora não quisesse voltar atrás por nada deste mundo, repetia.
Em poucos minutos recordou as fugas à PIDE, lembram-se, pelas ruas de Évora, o trabalho negado a quem tivesse ideias contrárias, a fome de muitos dias, a prisão porque sim, enfim, tempos negros.
Não foi demorado nem difícil chegarmos os dois à conclusão que estes tempos, apesar de duros não são aqueles tempos, felizmente.
Mas também ficámos de acordo que é bom não esquecer que aqueles tempos muito duros existiram, ainda não há muito.

1 comentário:

Anónimo disse...

Será o ensino de línguas a forma de fazer um sistema educativo melhor?

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/sera-o-ensino-de-linguas-a-forma-de-fazer-um-sistema-educativo-melhor-1692174?page=-1

Creio que ainda estamos a dar os primeiros passos no ensino das linguas e temos que olhar para os países Nórdicos e aprender alguma coisa acerca da educação, como bem foi dito no artigo.
um grande investimento na equidade e na igualdade de acesso; depois, há a valorização das carreiras profissionais dos professores. Por fim, o destaque que é dado ao ensino de línguas estrangeiras.

Cumprimentos
Pedro.