Comissões de protecção de crianças exigem reposição de técnicos
É evidente que dotar as CPCJ com mais um técnico por cada 300 novas situações de crianças ou jovens em risco conforme determinado pelo Instituto de Segurança Social é perfeitamente razoável.
Como também é mais do que suficiente o número de técnicos que já integram as Comissões.
Neste contexto percebe-se mal a reivindicação de algumas CPCJ de recuperarem os técnicos que perderam e que seja revisto o ratio estabelecido pelo Instituto de Segurança Social.
Eu creio estes técnicos ainda não perceberam a função que deles é esperada. Não se trata de proteger efectivamente as crianças e jovens em risco.
Trata-se, primeiro, de afirmar que existe uma resposta. é um expediente muito usado em políticas públicas, veja-se o caso dos psicólogos na escolas e agrupamento públicos, existem mas o seu número em função do número de alunos dos estabelecimentos que cobrem é um fingimento.
Em segundo lugar, creio que verdadeiramente não se espera que intervenham, o seu papel é apenas "sinalizar", "referenciar" os casos. Claro que regularmente e após mais uma tragédia lá ouvimos, "a família estava referencida", "a situação já tinha sido sinalizada" mas ... intervenção atempada e com os recursos adequados isso é coisa para ricos.
Aliás, sempre existirão crianças e adolescentes para quem a vida será madrasta, é o destino. E, como se sabe, é difícil contrariar o destino.
1 comentário:
https://www.youtube.com/watch?v=p-Whzw-RA7M
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