O Menino Guerreiro, o Dr. Santana Lopes, vai percorrendo devagarinho o caminho que acredita levá-lo à candidatura à presidência da República com o apoio do PSD.
É verdade que a bem jogada aparição de Marcelo Rebelo de Sousa, mais conhecido por "O Professor" no Congresso do PSD veio baralhar as contas. A coisa estava a correr bem depois da anunciada "desistência" do Professor Marcelo face ao perfil presidencial enunciado por Passos Coelho na sua moção de estratégia, mas o malabarismo político de Marcelo atrapalhou o caminho.
O contacto que a Provedoria da Santa Casa da Misericórdia lhe permitiu com o mundo real, a vida é assim, tem destas voltas, mudou-lhe o estilo, agora funciona em modo solidariedade social. Nunca é tarde para se conhecer o mundo real e a preocupação enunciada com os mais pobres é sempre uma mais valia nos discursos.
Por outro lado, como transparece na sua longa entrevista ao Público e noutras intervenções, Santana Lopes mostra como sempre foi um homem esclarecido, lúcido, com razão antes do tempo e com uma visão salvífica para o país.
Na verdade, como já tinha afirmado em 2013 ao Diário Económico, Santana Lopes está a sentir o chamamento para a missão de, mais uma vez, se sacrificar e colocar a sua genialidade ao serviço do País.
A coisa promete.
3 comentários:
"CASTOR e POLUX", o primeiro domando e cavalgando as noites Lisboetas, o segundo conquistando audiências televisivas, carregam esse mesmo rubicão, estigma, chamo-lhe eu.
Cometimentos insanos se avançarem...
VIVA!
A diferença é que ao Dr. Santana Lopes eu reconheço uma genuinidade (nas suas grandezas e misérias) que não reconheço à generalidade dos actores políticos em cena.
Compare-se a sua tomada de posse como 1.º Ministro, com a dos outros, em especial com a do seu sucessor, o Eng. Sócrates, que tomou cuidados redobrados, até a família ficou numa sala à parte…
Foi um desastre dirão. Talvez, mas a minha perceção foi a de um homem estafado, cansaço este já intuído aquando da sua ida aos paços do concelho para se despedir.
Pois eu prefiro eu homem igual aos outros, à plêiade de sabonetes, sempre fresquinhos, quais super-homens sempre em movimento que todos os dias nos entram em casa pela TV para falar de tudo e de nada, sem que se perceba se dispõem de tempo para ler um dossier que seja no gabinete….
Caro Zé Morgado,
Li com atenção as palavras que escreveu. Mas permita-me com todo o respeito discordar de muito do que disse.
Se o Dr. Santana Lopes se está a posicionar ou não, não sei, sei que fala de assuntos concretos, tem livros sobre o tema, e não é de agora. Acompanho o seu percurso e sei o que pensa. Mas e os outros putativos?
Sobre a consciência social, permita-me que discorde também. Basta ver a obra na área social que desenvolveu quer na Figueira, quer em Lisboa para perceber que não é de agora, não é da Santa Casa que lhe vem este apelo.
O anónimo disse e bem, também prefiro homens iguais, honestos, sinceros e genuínos. E estes são bem raros e provocam muita "comichão" aos tipos que por aí andam e mandam.
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