"Cáritas Europa diz que a austeridade não está a funcionar e que há cada vez mais pobres
(Público)
(CM)
É difícil entender a persistência
numa estratégia de empobrecimento como salvação para as dificuldades num país
em que mais de dois milhões de pessoas estão em risco de pobreza e privação. Este é o
resultado de uma persistência cega e surda no “custe o que custar", no
cumprimento dos objectivos do negócio com a troika e dos objectivos de uma
política "over troika", atingindo claramente o limite do suportável e
afectando gravemente as condições de vida de milhões. Estamos a falar de
pessoas, não de políticas, ou melhor estamos a falar do efeito das políticas na
vida das pessoas. E estamos no “bom caminho”?
Ter como preocupação quase
exclusiva o abaixamento dos custos do trabalho através do aumento da carga
horária e do abaixamento de salários não parece ser a forma mais eficaz de
combater o desemprego, promover desenvolvimento e criação de riqueza.Parece razoavelmente claro que a
proletarização da economia e o empobrecimento das famílias não poderá ser a
base para o desenvolvimento.
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