Continua a ser desfiado o novelo da ligação do Primeiro-ministro à empresa Tecnoforma que prestou extraordinários serviços ao país na carente área da formação profissional tendo, por exemplo, numa decisão genial e demostradora de visão procurado proporcionar formação a centenas de funcionários municipais para funções em aeródromos que não existiam nem se previa que viessem a existir.
Agora sabe-se que, ao que parece, Passos Coelho esteve também envolvido na criação de uma ONG - Organização Não Governamental direccionada para a intervenção em projectos de cooperação em áreas em que operava, adivinhem, isso mesmo, a Tecnoforma. Neste projecto de generosidade e de cooperação desinteressada, Passos Coelho andou acompanhado de umas figuras, Ângelo Correia e Marques Mendes, por exemplo, que agora não estão bem recordados dessa ligação. Como diria um famoso artista político e CEO português, "há muita fraca memória".
Ao que parece e para além de umas mordomias a algumas pessoas, a Organização Não Govenamental não singrou pelo que Passos Coelho, homem realista e com uma extraordinária capacidade de empreendedorismo e persistência, retomou a estrada que vinha a percorrer desde a JSD ao lado de ilustres "compagnons de route" como Miguel Relvas, o Dr., integrar uma OG Organização Governamental em vez de uma discreta Organização Ñão Governamental.
O resto ... bom, o resto é história. E assim se cumpre Portugal ou, como diz o povo, "atrás de mim virá, quem bom de mim fará", "é tudo farinha do mesmo saco".
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