sábado, 6 de julho de 2013

A IRREVOGÁVEL MEDIOCRIDADE E A FLEXIBILIDADE DA PARTIDOCRACIA

Como escrevi há poucos dias, de um Governo em cacos vai renascer um Governo em cacos.
O instinto de sobrevivência política de Paulo Portas e de Passos Coelho terão contribuído para revogar a "irrevogável" decisão de Paulo Portas sair do Governo.
Creio que qualquer de nós consegue perceber que uma classe política, que salvo honrosas excepções é medíocre, vive e mantém-se com base num complexo jogo de interesses e equilíbrios na gestão e distribuição dos poderes, desde logo nos aparelhos partidários, a incubadora ideológica e ética desta gente, e, naturalmente, no aparelho político do país que assim está capturado pela partidocracia. Esta mediocridade é que parece irrevogável.
 O que esta gente parece incapaz de compreender é o efeito devastador que o seu comportamento e os seus discursos têm numa população massacrada a viver num mar de dificuldades, a viver um momento de desesperança.
Por estes dias a meteorologia estabeleceu um alerta vermelho devido ao calor abrasador que nos queima por estes dias.
Também a situação do país está em alerta vermelho de há algum tempo e nos inquieta seriamente pelos prejuízos causados a que, naturalmente, os jogadores destes jogos ficam indiferentes apesar da retórica das afirmações que são um insulto à inteligência e à ética.
O drama é que, de quem é parte do problema não podemos esperar que seja parte da solução.
Com muita frequência ouvimos dizer que temos o que merecemos. Não concordo, não merecíamos tal sorte.
O problema é que as alternativas não são animadoras.

1 comentário:

não sei quem sou... disse...

A solução é: NOVA REPÚBLICA, NOVA DEMOCRACIA,NOVAS LEIS, NOVOS HOMENS E NOVOS COSTUMES


VIVA!