Já a propósito da realização da sinistra PACC e dada argumentação de Nuno Crato, a exigência, o rigor, a qualidade, blá, blá, que obrigam a escolher os melhores professores entendi que dado o relevo das funções exercidas e as consequências potenciais da suas decisões também os candidatos a políticos se deveriam submeter a provas de avaliação de conhecimentos e capacidades.
Ainda com argumentação de que importa escolher, não só os mais preparados e competentes mas também os bem comportados, é exigido anualmente aos professores, mas não só, um certificado de registo criminal que ateste o seu bom comportamento e "idoneidade para o exercício de funções".
É certo que se dirá que mais vale prevenir que remediar e temos que proteger as crianças e jovens apesar de sabermos que a maioria dos abusos são responsabilidade de familiares, amigos e pessoas próximas.
No entanto, uma prova anual de bom comportamento parece um exagero.
No entanto e considerando que também a acção política é uma actividade que envolve riscos de abuso talvez fosse oportuno exigir anualmente uma certidão de bom comportamento que ateste a idoneidade para o exercício de funções dos que exercem o poder político, central e local.
É verdade que corremos o risco de também termos um certificado de idoneidade da mesma natureza que Ricardo Salgado recebeu do actual Ministro da Administração Interna.
Eu sei que este texto tem alguma demagogia mas a burocracia e a desconfiança alimentadas por parte de quem decide cansa. Mesmo.
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