Já aqui o afirmei. Certamente por
ignorância e incapacidade sinto com alguma frequência dificuldade em conhecer e
compreender os sofisticados meandros da profundíssima análise do opinador Vasco
Pulido Valente, um historiador que tem por missão, impossível evidentemente,
ensinar história e a pensar “como deve ser” a um "povo miserável" ou,
noutra versão, recorrentemente utilizada por si, aos "indígenas", nós.
Desta vez, porém, acho que
compreendi e estamos de cordo.
Na sua prosa de hoje no Público
afirma, “(...) um pouco de ignorância
anima a vida e permite a qualquer estúpido perorar sobre o que lhe apetecer.
Não há dia em que não apareçam duas dúzias de iluminados, dispostos a revelar
os mistérios da nossa vida. (…)”.
Absolutamente de acordo, repito,
com a afirmação deste “iluminado” de pena arrogante, cheia de preconceitos e
enviesamentos, mascarada de erudição e conhecimento sobre algo que lhe é
manifestamente estranho, a vida das pessoas, da maioria das pessoas.
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