“Todo o mundo é composto de mudanças,
tomando sempre novas qualidades”, escreveu Camões.
É verdade quem nem sempre muda no
sentido que desejamos, veja-se a tragédia dos refugiados apenas como exemplo, e
nem sempre tão depressa quanto gostaríamos.
Em todo o caso, uma mudança no
caminho certo é sempre de saudar.
Possibilitar que a comunidade
surda que recorre à língua gestual possa encontrar interlocutores sem a dependência habitual de um intérprete é uma
ferramenta fundamental para a promoção de equidade e inclusão.
Recordo ainda que em Portugal,
desde 1997, a Língua Gestual Portuguesa tem consagração na Constituição, Artº
74º, h).
É verdade que existe um longo e difícil caminho a percorrer mas, como sempre, onde alguns verão
um “quase nada”, outros poderão ver um “quase tudo”.
Também como sempre, o caminho
faz-se caminhando, para finalizar com outro poeta, António Machado.
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