Quando eu era miúdo, a propósito
dos comportamentos dos mais novos e das suas "birras" era usual ouvir-se a expressão, "as
crianças não têm querer, é assim e acabou-se". Muitas vezes acabava-se. Na verdade, as crianças, maiores ou menores, com mais ou menos dificuldades, têm "quereres" e é bom que sejam considerados mesmo quando as crianças, por várias razões, não são capzes de os afirmar.
No entanto, é também evidente que em muitos circunstâncias e do meu ponto de vista, parece termos passado para o outro lado, o "querer" das crianças nem sempre é contrariado e transforma-as em pequenos ditadores.
No entanto, é também evidente que em muitos circunstâncias e do meu ponto de vista, parece termos passado para o outro lado, o "querer" das crianças nem sempre é contrariado e transforma-as em pequenos ditadores.
Talvez fosse boa ideia não
esquecer que a não aceitação de todos os "quereres" dos miúdos bem
como o respeito por alguns dos seus "quereres", se torna
indispensável ao seu comportamento adequado e à capacidade de o regular,
aprendendo a gerir a regra e o limite.
A reentrada na escola e o
ajustamento a rotinas e actividades diferentes pode ser uma boa ocasião.
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