"Passos admite, mas minimiza, problemas no seu cadastro fiscal"
Palavras para quê? É um artista português.
Finalmente, Passos Coelho saiu do armário, já não é uma virgem ofendida com as calúnias sobre a sua relação ambígua, por assim dizer, com as suas obrigações fiscais e contributivas que promove um discurso de Calimero vitimizado e assume-se.
Sou um artista português. Pr'ó que der e vier.
Começa por dizer que não conhecia a lei, coisa patética, obviamente, e agora afirma que não é perfeito. Entende-se o cuidado, muita gente estava convencida que Passos Coelho era um cidadão perfeito exceptuando algumas tecnoformices irrelevantes mas que terão sido, evidentemente, influenciadas pelas más companhias que tanto desagradavam aos seus pais como era o caso do conhecido "Dr." Miguel Relvas.
Afirma em seguida que terá, provavelmente, alguns lapsos na sua relação com a administração fiscal o que nos prepara para mais algumas notícias.
E passa ao discurso verdadeiramente tuga, os outros também fazem e alguns são piores do que eu, muito piores, até estão presos, subentende-se. Todos, é uma questão de escala, caímos em tentação. É evidente que muitos não têm oportunidade de fazer algumas destas habilidades, mas paciência, não somos todos iguais
Sem estranheza, os correligionários aplaudem vibrantemente o artista.
Sempre fomos assim, gostamos dos artistas que à nossa conta e com muita habilidade fazem o seu caminho de sucesso.
É sempre bom saber que as pessoas que nos governam são pessoas como nós, imperfeitas, que não dispensam um "jeitinho", uma habilidade fiscal para poupar uns "trocos".
Nós sabemos que as leis em Portugal são indicativas, não são imperativas, para boa parte desta gente, podiam era poupar-nos aos seus discursos.
Sem comentários:
Enviar um comentário