O Relatório da ONU agora conhecido sobre as alterações
climáticas reconhece a gravidade da situação, em particular no que respeita aos
efeitos do aquecimento global, acentuando também a responsabilidade da
actividade humana por este cenário preocupante.
Os dados conhecidos, sendo um forte motivo de inquietação,
não serão uma surpresa.
A maioria de nós sente como o clima não está bem, são
recorrentes as queixas sobre alterações no clima, nos climas, e sabemos tão bem que a responsabilidade é dos homens, como sabemos da irresponsabilidade com que o fazem.
O clima das escolas está longe de ser o mais favorável ao
bom andamento do trabalho de professores, alunos e pais.
O clima na saúde também não atravessa melhores dias com
queixas e dificuldades de natureza variada.
O clima político é de uma turbulência que impressiona o que
acaba por criar turbulência na economia e nos mercados.
Todo este cenário tem implicações severas no clima das
famílias com níveis de desemprego devastadores e com dificuldades sociais
gravíssimas.
Finalmente, expressa-se a preocupação séria e justificada
com o aquecimento global e não damos a devida atenção a um fenómeno de natureza
contrária, o arrefecimento global na relação entre as pessoas. Parece
razoavelmente claro que as relações interpessoais, estão mais frias, mais
distantes apesar dos milhares de “amigos” nas redes sociais. Cada vez mais
parecemos condomínios de uma pessoa só.
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