Passos Coelho, Primeiro-ministro adjunto da Troika, terá dado garantias de que iria aproximar o sistema de retribuições, pensões e condições laborais entre os sectores público e privado.
Dito de outra maneira, o Primeiro-ministro terá dado garantias de continuar a promover a proletarização do trabalho, quer nas condições de direitos e protecção, quer nos salários.
Continuará a promover uma rigorosa política de desprotecção social exemplificada com cerca de meio milhão de desempregados sem subsídio.
Esta opção política, em nome de um princípio de equidade sempre presente na retórica governativa embora a realidade o desminta, será estendida até ao limite para a esmagadora maiorida das pessoas. Ficarão fora desta equidade arrasadora aquela meia dúzia bafejados pelo talento, cujo valor de mercado os torna razoavelmente imunes a esta desdita .
Os outros, os descartáveis e sem valor, serão nivelados, aproximados, pelo menor custo comum.
A Troika terá agradecido ao seu Primeiro-ministro adjunto o empenho e a intenção.
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