Era uma vez uma Menina. Nasceu numa família muito pobrezinha mas muito honrada e trabalhadora e era a mais velha de cinco irmãos, de quem gostava muito e ajudava no que podia. Andou na escola só o suficiente para fazer a escolaridade obrigatória e aos 16 anos, sem mesmo querer ir para o Programa Novas Oportunidades nem receber um computador, arranjou um emprego numa loja de um Centro Comercial para, com o pouco que ganhava, ajudar os pais a criar os irmãos que graças à sua ajuda foram estudando porque, além de estudantes aplicados, eram muito espertinhos. O Pai da Menina adoeceu e ficou tanto tempo numa lista de espera que acabou por deixar de trabalhar sem ter conseguido a operação, embora ainda tenha escrito ao Sr. Goucha da TVI para ver se tinha alguma ajuda para ir a Cuba tratar-se.
A Menina, agora já quase mulher e muito bonita, ficou ainda mais sobrecarregada para ajudar a Mãe a dar uma boa educação aos seus irmãozinhos. Chegou a estar tão desesperada que pensou em vender o seu corpo, o que de mais precioso tinha, e só a ideia consumiu-lhe noites e noites de lágrimas no pequeno divã em que já mal cabia, sempre em silêncio para não perturbar os irmãos.
Um dia, entrou na loja onde a Menina, agora jovem mulher e mais bonita, trabalhava da abertura ao encerramento, um Rapaz, também ele muito bonito. O Rapaz, foi tiro e queda, ao olhar para a Menina pensou, é Ela. O Rapaz era oriundo de uma família muito rica, apaixonou-se na hora. A Menina, primeiro timidamente, depois mais à vontade e no fim docemente, viu naquele Rapaz o príncipe encantado que aguardava. O Rapaz começou a levar a Menina, os irmãos e a Mãe a sua casa, a sua família ficou cativada com a doçura e simplicidade da menina e da família e aceitaram o casamento.
Foram todos viver para um condomínio fechado, o Rapaz e a Menina tiveram três filhos e foram felizes para sempre.
PS – A HISTÓRIA É ASSIM UM BOCADO ESTÚPIDA, MAS É SÓ PARA NÃO FALAR DE NOVO DO DISCURSO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
1 comentário:
Os discursos e previsões dos governantes, eu quase que garantia que são inspirados em histórias semelhantes a esta.
Mas desta vez parece-me que a realidade não converge em direcção á ficção.
Resta-nos sonhar com estas histórias bonitas ouvindo o roncar do estomâgo vazio,o protesto da nossa dignidade subtraida de forma fraudulenta e fortes sentimentos de revolta e impotência.
VIVA!
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